quinta-feira, abril 22, 2004

Hoje é o mesmo lugar de ontem

Esperando o ônibus em companhia de alguns hippies. Daqueles de verdade, o que me fez tentar calcular a distância que um piolho poderia pular. Cheguei ao ponto depois deles, que já estavam lá conversando. Em poucos minutos o assunto da conversa se torna São Tomé das Letras.

Lanchando em uma lanchonete indiana, védica, na qual não há nada de carne ou ovos. Estou sentanda no balcão e ao meu lado um casal conversa animadamente. Ele lhe dá endereços de sites. Sites que denunciam empresam que utilizam animais em testes. Ela ouve atenciosamente, pois acredita no boicote.

Eu gostaria de esperar mais do mundo, mas as vezes o mundo é só o mesmo. O que não deixa de ser confortável. E eu, que não sou boba, leio a Caras no salão, converso de regime na academia e arquitetura nos cafés. Assim continuo não sendo uma esquisita, não é verdade? Até parece.