terça-feira, dezembro 30, 2003

O Natal, o Ano Novo, o eterno retorno

Devido a minha formação católica posso dizer que não acredito o suficiente para ser atéia. O ateísmo é, como o resto, uma profissão de fé.
Sendo que dúvidas sempre me assombraram, nunca me coube a devição necessária para crer em Deus.
Fiquei assim: sem acreditar nem desacraditar em muita coisa.
Não sou nada, nunca serei nada. À parte isso, leio o horóscopo todas as manhãs.

segunda-feira, dezembro 01, 2003

por uma vida mais esquizofrênica

- Tô mais preocupada com o rumo da humanidade, saca?
- Mentira, eu quero que a humanidade se foda
- Mas e aí a foda fica mais complexa
- É isso, a foda...

Pausa desconfortável

- O que me preocupa são os bichinhos e a floresta amazônica...
- Que se foda a floresta amazônica
- É verdade, eu não sou zoófilo
- ...

hum, que tédio, sempre termina assim: que se dane, problema seu. Como assim momentos de esquizofrenia tão previsíveis, heim dona?

- Mas era uma digressão a respeito da ...
- Ah...então pode ser.
então, continuando...

O que? A burrice já não te irrita tanto?
Porque a gente vai ficando velha e paciente, é uma dádiva da velhice: a paciência.
Ignorance is bliss, não é? talvez no fundo sempre fosse inveja, então...
O maior argumento do medíocres - já viu como os medíocres sempre falam, de quando são atacados: é inveja!
É, a inveja da ignorância devia ter sido catalogada por Freud: vem sendo mais importante que a inveja do pênis, for sure.