terça-feira, outubro 28, 2003

decadência sem elegância

Sábado de manhã: aeroporto da Pampulha, uma hora de viagem até Brasília. Dia lindo, céu sem nuvens, tomada do plano na chegada. Ida de carro até o plano. Almoço numa rizoteria na região hoteleira. Táxi até a UNB.
Fim de tarde. Calor, muito calor. Kombi sai da universidade para a rodoviária velha. Maluco da lotação não parava de enfiar pessoas dentro da van. Chagada na rodoviária. Volta no CONIC. Lanche no MacDonalds do conjunto Nacional. Volta no conjunto Nacional pra matar o tempo.Dor no pé de ficar andando no calor. Bolhas. Compra de um Correio Brasiliense. Só abre nas palavras cruzadas. Não completa as palavras Cruzadas. Ônibus até a rodoferroviária. Espera mais um pouco, em pé, naquele ponto de ônibus com escala aumentada que é a rodoferroviária. Onze horas de viagem até Belo Horizonte, sem dormir.
Como ser classe média é ficar balançando entre uma vida e outra sem conseguir ser muito feliz em nenhuma das duas. Nunca pensei que fosse um clichê tão grande.

segunda-feira, outubro 20, 2003

céu de brasíia, quem quer ser arquiteto, blá, blá

Fim de semana na capital federal. Brasília tem algo de atraente para mim, claustrofóbica do nosso mar de morros gerais: paisagens que se estendem, longas. Perspectiva. E podem compreender perspectiva em qualquer sentido, sim.
Em Minas, já não há.

terça-feira, outubro 14, 2003

mas, como assim?

O problema de se esperar sempre o pior das pessoas é que o mundo acaba se tornando um lugar muito previsível.